quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Ação Griô Nacional

Peço à Benção e a Permissão dos Mestres que nos guiam nessa caminhada...



Filme produzido pelo Ponto de Cultura "Caiçaras" trazendo as atividades da Ação Griô Nacional realizado na cidade de Cananéia.

Homenagem...

Santa Clara Clareou... E Aqui Quando Chegar vai Clarear!!!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Convite...

Oi Gente, sexta-feira tem Sarau da Tiduca... Diversão garantida! Batucadas! e muito mais!!! Compareçam!!!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Forró no Lagamar






Forró no Lagamar

22 e 23 de dezembro de 2007 – Cananéia, SP


Ao vivo com o Trio Lua Branca


22/12 – 22h00 – Quiosque Tampas

23/12 – 19h00 – Escuna Lagamar I


Convite p/ a escuna a R$ 10,00 (até 22/12) – Venda limitada

Informações:

Quiosque Tampas (Rua do Artesanato – Cananéia)

Telelefones.: (13) 9777-0030 / (11) 6918-2733


e-mail: botocinza@uol.com.br / noclima@terra.com.br


Realização:

No Clima Produções


Apoio:


Escunas Lagamar

Quiosque Tampas

Casa do Pão

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Use Izlu Ixãopa



Me amarro em encontrar esses vídeos roots !!! Seu Luiz Paixão em casa - Engenho Gurijo PE - Brasil - fev. de 2005

domingo, 9 de dezembro de 2007

Youtubeca

Depois de ver e ouvir o Sr. Hugo (Grupo de Fandango Batido São Gonçalo - Cananéia - SP) tocar sua típica viola Caiçara, Índio Cachoeira, mestre na viola caipira, não resistiu e resolveu tentar também...
Vendo a animação chegaram Edson (Os Favoritos da Catira - Guarulhos - SP) acompanhando na voz e Sr. João Firmino (Grupo de Fandango) acompanhando na Rabeca....
Vídeo Gravado nos "bastidores" da II Violeira de Votorantim - SP, realizada entre os dias 19 e 21 de outubro de 2007.
Um momento que não poderia passar despercebido e merecia ser eternizado.
De www.lucianoqueiroz.com

sábado, 8 de dezembro de 2007

Noveleiros de Plantão...

Tudo bem vai... hoje eu assisti o Caldeirão do Huck, não resisti e postei essa cena da novela Guerra dos Sexos... Gente rica é muito esquisita!!!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

YouTubeca...

Orquestra de rabecas, formada por alunos da rede municipal de ensino da cidade de Pedras de Fogo/PB .... É isso aí!!!



Nunca pensei que fosse tão fácil postar um vídeo do YouTube... acho que agora eu vou descambar de vez... Se é que vocês me entendem...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Apôs...

Não sei porque, mas não estou mais conseguindo colocar fotos no blog e ainda estou procurando um programa para poder colocar alguns vídeos de fandango e fandangueiros.
Enquanto isso não acontece não posso esquecer de comentar a I Festa da Ostra na comunidade do Mandira que aconteceu durante o feriadão (15 a 17 de novembro)... fui lá procurar seu Angico mestre rabequeiro, mas infelizmente ele não estava esse dia! para minha felicidade logo quando eu cheguei ia começar um fandango com os "ajuntados do fandango" é pura festa! seu Hugo, Jango, Joaquim, João Firmino, Filipera e Zequinha ... entre chamarrita e dandão valeu pela diversão e as piadas do seu Jango... quando a garganta do Jango começou a faiá, porque segundo ele estava precisando tomar um "mér" foi hora do grupo de fandango Caiçaras de Cananéia continuar a festa do sábado. Vocês precisavam ter experimentado o pastel de ostra, delícia!
Inté!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

A Caravana não para...




Música raiz no ar, alegria e muitas outras atividades para se divertir. Essas e muitas outras atrações fazem parte da II Violeira de Votorantim, que será realizada entre os dias 19 a 21 de outubro. O evento tem como proposta incentivar e divulgar a música raiz brasileira, bem como, mostrar a importância desta cultura como fonte de lazer.
O diretor do projeto, Ricardo Anastácio, afirmou que a realização desta segunda edição se deve ao grande sucesso do evento do ano passado. “O evento vem coroar a louvável iniciativa do poder público, de abrir um canal de dialogo entre o artista caipira e o espectador. Com toda certeza durante esses três dias Votorantin será a capital da nobre música raiz e suas imortais manifestações”, definiu Anastácio
Entre as atividades o público poderá prestigiar apresentação do violeiro Levi Ramiro, da região de Bauru, o espetáculo teatral “A Barca” que mostrar vai encenar os mais puros elementos da cultura popular brasileira. Além destas atrações haverá também apresentações de músicos da cidade e da região, oficinas, exposições, e a tradicional “Queima de Alho”, comida típica paulista criada pelos tropeiros da região de Barretos.

Sexta-feira 19-10 – Levi Ramiro
Natural de Uru, pequena cidade do interior Paulista, hoje residente em Pirajuí, o violeiro e artesão Levi Ramiro têm sua trajetória marcada inicialmente pelo violão que o acompanhou nas primeiras composições e nos primeiros festivais. A partir de 1995, adotou a viola como principal instrumento, absorvendo seu universo cultural que na verdade, veio ao encontro de suas raízes, motivo pelo mpliou sua produção musical, tanto na arte de tocar como na de fabricar o instrumento.
Como a maioria dos músicos e compositores brasileiros, Levi Ramiro também aposta na mistura, influenciado a princípio pela viola caipira, a viola cabocla, aquela de alma campesina; ele traz também elementos da música urbana, e vai sem pressa montando seu mosaico de pedras coloridas que recolhe pela vida, mostrando de maneira singela como vê e sente o mundo nos dias de hoje.
Vem apresentando-se desde 1997, com a gravação do primeiro trabalho, em vários espaços culturais e unidades do SESC pelo Brasil, em programas de TV e Rádio que valorizam a boa música, divulgando também seu trabalho como artesão.
II VIOLEIRA DE VOTORANTIM
(2007)

Justificativa:

Devido ao grande sucesso obtido em virtude da “I VIOLEIRA DE VOTORANTIM”, que elevou ainda mais o nome desta cidade ao patamar de empreendedora e comprometida com as causas populares, reiteramos o pedido junto a Secretaria de Cultura de Votorantin, através de seu secretário Weriton Kermes, da continuidade deste grandioso evento. Mais uma vez , a cidade demonstra sua preocupação em preservar a memória cultural. Contando com renomados violeiros e grupos populares,a intenção de se realizar a “II VIOLEIRA DE VOTORANTIM”, é de proporcionar a população deste município e região, três dias da mais pura e autêntica arte do interior. Esta grande festa vem coroar a louvável iniciativa deste poder público de abrir um canal de dialogo entre o artista caipira e o espectador. Com toda certeza,por esses três dias, Votorantin será a capital da nobre música raiz e suas imortais manifestações . O evento tem Álvaro Ramos como curador, e Ricardo Anastacio do núcleo de viola caipira de Votorantin como diretor de programação.

Contando com nomes consagrados do meio artístico e do universo caipira brasileiro, já na sexta teremos no palco principal a presença especialíssima de Levi Ramiro um violeiro da região de Bauru.Na seqüência o espetáculo teatral “ A Barca” mostrará em seu trabalho os mais puros elementos da cultura popular brasileira. Ainda neste dia, teremos a tradicional “Queima do Alho”,comida típica Paulista que tropeiros criaram na região de Barretos. Concomitante a isso, no Palco Externo teremos a presença do Violeiro de Assis radicado em Sorocaba,Ricardo Anastácio que receberá a visita da voz aveludada de Márcia Mah. Na seqüência“Boca Bom de Histórias” é o espetáculo que José Bocca levará ao palco perpetuando a oralidade como veículo de informação. No saguão do Auditório Municipal “Francisco Beranger” uma exposição de violas mostrará todo encantamento deste instrumento, e também será exibido um documentário feito por Ricardo Anastácio chamado “Neengatu e o Sotaque Caipira

Sábado dia 19/10

Sábado as atividades começarão logo pela manhã,10:00horas, com a oficina ‘Estudo e Prática do Instrumento” ministradas pelos violeiros Ricardo Anastácio,Rogério Gulin e Levi Ramiro, oficinas abertas ao público com as inscrições feitas previamente na Secretaria de Cultura de Votorantin (fone: 33538669)
Na tarde deste Sábado as apresentações começaram às 16:00h com o “Fandango Caiçara de Cananéia”, Na seqüência ,16:30h,Ricardo Vinini do “Matuto Moderno” subirá ao Palco Principal executando sua versatilidade com o instrumento. Às 17:00 h é a vez do violeiro de Brasília Marcos Mesquita mostrar seu trabalho. De Curitiba, Rogério Gulin vem com toda sua experiência frente a Universidade do Paraná onde têm um núcleo de estudos da Viola Caipira.Para encerrar esta tarde,no Palco Principal, teremos a dupla de música raiz João Carlos e Maurício de Minas Gerais.

Novamente a “Queima do Alho” e o Palco Externo serão a atração a partir das 18:30h. Com sua viola pantaneira e seus rasqueados inconfundíveis o violeiro Milton Araújo . Milton além da competência é o responsável por revelar ao mundo, através da revista Guitar Player, sua tia a inesquecível violeira Helena Meireles falecida recentemente. Volta a se apresentar depois de Milton, o artista Levi Ramiro.
Novamente no Palco Principal,20:00h, os “Favoritos da Catira” ,20:20h, um dos ícones da autêntica música Caipira,Índio Cachoeira que fazia dupla “Cacique e Pajé”. Outro representante de Brasília subirá ao palco às 20:40h, Vinícius Alves. Sem dúvida um dos maiores responsáveis para não deixar a arte da viola morrer estará se apresentando é o violeiro de Campinas Ivan Vilela. Finalizando o dia os consagrados e mais esperados violeiros ,também vindo de Brasília, a dupla Zé Mulato e Cassiano que irão tecer poesias em suas músicas.

DOMINGO 21/10

Manhã de Domingo às 10:00h oficina “Estude e Prática do Instrumento’
Com Ivan Vilela e Marcus Mesquita

Pela tarde às 14:00h Cururu com Cido Garoto, Dito Carrara ,Andinho Abílio e Ricardo Anastácio, na seqüência ‘Fandango de Capela do Alto”
16:30 h Orquestra de Viola Caipira de Votorantin têm o orgulho de receber o mestre Tinoco de São Manuel, que com seu irmão encantou o Brasil recebendo o título de dupla Coração do Brasil. Ás 17:30h é a vez da dupla Odilon e Rio Pardo
No Palco Principal, 19:30 a companhia do Divino Espírito Santo de Votorantin se apresentará logo em seguida o carismático violeiro do norte de Minas Gerais,Pereira da Viola promete que ninguém ficará parado em suas evoluções e cirandas fazendo um apoteótico final com todos os violeiros presentes.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Apôs...

A Ilha do Pai Matos... Segundo uma lenda corrente na região a ilha fora antes um banco de areia onde teria acostado uma baleia doente, vindo, a morrer encalhada.
O volumoso esqueleto ali ficara sepulto pelas areias das mares e depois sobre ele os manguezais se formaram. E olhe que várias pessoas já disseram isso...

Convite do Lagamar ....



segunda-feira, 1 de outubro de 2007

E mais uma...

Grande história! E só podia ser na terra onde começaram as criações de sacis...

Pois, a minha é um tanto diferente! É bem verdade que desde menino eu via sacis vez ou outra na minha frente... Mas ai a gente ai crescendo e todos dizem que saci não existe e que vc deve ser louco em afirmar que os conhece e que quem existe de verdade é o papai noel e o coelhinho da páscoa... e de tanto ouvir esqueci do pequeno negrinho da carapuça vermelha!

Pois bem, passado o tempo suficiente pra eu acordar e descobrir um mundo longe das “coisas da cidade”, eis que numa dessas andanças pelos cantos da vida me deparei não com um, mas com alguns sacis na terra sagrada de Aiuruoca, nas Minas Gerais. Mente e corpo abertos descobri que tudo aquilo era verdade e rebuscando alguns instantes da vida percebi que mais sacis tinham cruzado meus caminhos...

Hoje, interessado nesse e noutros seres, me tornei um dos primeiros criadores de sacis de nossa cidade! E quem duvidar vai ter com eles alguns momentos inusitados dia desses...

E viva os sacis de Cananéia!

Essa é do Fer...

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

História de Saci...

Morei em Botucatu de 1998 a 2002 e desde então não passei mais nem um momento da vida sem um saci por perto. Não sei exatamente como, mas assim que me mudei pra lá, passei a perceber estar sendo sempre seguida e observada, onde eu ia, sentia que havia algo por perto, dai pra começarem a sumir coisas, foi pouco tempo.
Fiquei preocupada, procurei um médico, achei que era coisa da minha cabeça, não era possível que eu me tornasse uma pessoa tão desatenta e esquecida de uma hora pra outra, perdendo , por vezes, objetos importantes, documentos..sem pistas!
No final da consulta o médico disse que estava tudo em ordem que não havia com que me preocupar, me despedi e antes de alcançar a porta ele tornou a me chamar, virei-me e fitei seu olhar sério por alguns segundos até que em voz muito baixa, como por medo de ser ouvido, me confidenciou: "deve ser o saci...". "Saci?" perguntei, ele confirmou com a cabeça pediu que eu me retirasse. Fiquei meio atordoada, mas decidi passar a prestar mais atenção à minha volta, de todos os objetos sumidos quantos reapareciam em locais inusitados? No convívio com animais durante a faculdade, quantas vezes via crinas trançadas, ou os animais agitados? Quantas placas alertando para a criação de sacis passei a reparar depois do encontro com aquele médico?
Ele tinha razão!
Ainda não sei ao certo de onde veio exatamente esse saci que tem me acompanhado desde então, mesmo agora morando em outra cidade, talvez tenha fugido de um das inúmeras criações que existem por lá e se perdido pela cidade até me encontrar, na verdade não importa. Sei que ainda caminhamos juntos e ao que parece ele se adaptou muito bem ao litoral, uma vasta extensão de mata atlantica onde sei que foram soltos alguns especimes é agora seu lugar favorito, não me segue mais pra todo lado, mas aparece sempre pra não me deixar esquece-lo e quando aparece leva consigo alguma coisa que certamente me fará falta até sua próxima visita.
Ps: o nome do médico não pode ser divulgado por uma questão de ética!

Por: Heloisa Helena Valio em dia de rememória...

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Acontece ...

ENCONTRO DE CULTURA CAIÇARA
LEVANDO A TRADIÇÃO EM FRENTE!

DE 28 A 30 DE SETEMBRO DE 2007
PRAÇA DA MATRIZ – PARATY - RJ

SEXTA 28/09
19h00 Apresentação folclórica Dança dos Velhos – Vila Caiçara
20h00 Abertura da Exposição Fotos da Trindade – Espaço Cultural
20h00 Envio Projeto de Lei para Valorização da Cultura Caiçara – Espaço Cultural
22h30 Apresentação Ciranda Elétrica – Vila Caiçara

SÁBADO 29/09
18h30 Exibição documentário Mar de Centro – Casa da Cultura
19h00 Exibição documentário O Caiçara – Casa da Cultura
21h00 Apresentação Jongo do Campinho – Vila Caiçara
21h30 Apresentação Fandango de Ubatuba – Vila Caiçara
23h00 Apresentação Ciranda 7 Unidos – Vila Caiçara

DOMINGO 30/09
19h00 Grupo Folclórico Os Bonecos – Vila Caiçara
20h00 Apresentação
O Guaruçá, Folclórico e Alegórico – Vila Caiçara
21h00 Apresentação Ciranda Caiçara – Vila Caiçara

Uma realização Secretaria de Turismo e Cultura de Paraty e Instituto Histórico e Artístico de Paraty (IHAP)


Uma realização Secretaria de Turismo e Cultura de Paraty
e Instituto Histórico e Artístico de Paraty (IHAP)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Convite do Filpo...




Sexta, dia 21 de setembro
Projeto cedo e sentado apresenta nas sextas de setembro:
RODA DE COMPOSITORES
STUDIO SP
Rua Inácio Pereira da Rocha, 170a partir das 22h
R$ 15,00 (até 22:30)










Sábado, dia 22 de setembro
Paranapanema
com as origens do Samba Paulista, Jongos, Congadas e Batuques
Carlinhos Amaral - Violão de 7 cordas e Viola Caipira
Cesinha - Percussão e vocais
Filpo Ribeiro - Rabeca Lobo - Percussão e vocais
Nenê Lucato - Percussão
Ricardo Vicent - Cavaco e vocais
Rosângela Macedo - Vocais e Percussão
MISCELÂNEA CULTURAL
Rua Alvaro Anes, 91 - Pinheiros (rua em frente a Fnac, travessa da av. Pedroso de Moraes)
a partir das 22h
R$ 10,00



Domingo, dia 23 de setembro
Flôr de Muçambê
Forró Pé-de-Serra de Rabeca e Viola
Filpo Ribeiro - Rabeca, Viola Caipira e Vocais
Guluga - Zabumba e Vocais
Rone Gomes - Triângulo e Vocais
MISCELÂNEA CULTURALRua
Alvaro Anes, 91 - Pinheiros (rua em frente a Fnac, travessa da av. Pedroso de Moraes)a partir das 20h
R$ 8,00

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Convite VII Batizado, Troca de Cordas e IV Torneio de Capoeira - "Nosso Senhor do Bonfim" - Cananéia/SP



Associação Desportiva e Cultural “Filhos de Cananéia”

Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim

Cronograma
VII Batizado, Troca de Cordas e IV Torneio de Capoeira


Sábado – 06 de outubro

Ginásio Mário Covas
12h30 – Congresso Técnico para os grupos e técnicos visitantes
14h00 – Início do IV Torneio de Capoeira (infantil, masculino e feminino)
17h00 – Roda livre de Capoeira

Praça Theodolina Gomes “Tiduca”
20h00 – Documentário no telão com o filme “Mestre Bimba, a Capoeira Iluminada”
21h30 – Roda livre de Capoeira
22h00 – Apresentação do Grupo de Maculelê “Filhos de Cananéia”
23h00 – Apresentação do Grupo Cultural “Tiduca”


Domingo – 07 de outubro

Ginásio Mário Covas
11h00 – Início do VII Batizado com roda de Mestres e Professores
12h00 – Batizado dos iniciantes e roda para alunos
14h00 – Confraternização com uma “Peixada” para os convidados


Venha prestigiar este evento e conhecer um pouco mais da Capoeira!!!
Na entrada estaremos arrecadando 01 Kg de alimento não perecível (exceto sal)

Uma Ciranda ...

Não faça o mal
a quem te faz o bem...
eu vou ao mar
e depois eu vem...

E lá no mar
tem uma pedra...
E nessa pedra
mora uma índia...

Eu vi a pedra balançar
essa índia eu vou buscar...

A benção a D. Lina

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Convite do Filpo...

Roda de Compositores no STUDIO SP

oi Povo!
Vou tocar no Studio SP nos dia 14/09 com a Maria Preá e dia 28/09 com o Jonathan Silva e possíveis canjas no som alheio nos dia 7/09 e 21/09. Projeto cedo e sentado apresenta nas sextas de setembro: RODA DE COMPOSITORES
Veja a Programação completa no Flyer!!
STUDIO SP
Rua Inácio Pereira da Rocha, 170
a partir das 22h
R$ 15,00 (até 22:30)
Bjos e Abços!
Filpo




segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Fandango na Associação dos Moradores do Bairro do Acaraú

Angelo Tambor e amigos...

O Marvado Jacaré
Esse caso aconteceu, no sítio da Agrossolar
Mataram um jacaré grande e começaram a descascar
Cobicei o dente dele para fazer um colar

Um dizia que tava vivo, outro diz que já morreu
Me pus a brincar com ele, isso nunca aconteceu
Marvado depois de morto, pois ainda me mordeu

Me pus a brincar com ele, todo assustado com medo
O marvado jacaré ele tem o seu segredo
Marvado depois de morto, ainda mordeu o meu dedo

E agora o que fazemos, o bicho é de traição
Tranquei a foice na boca, eu quero tirar minha mão
Como é que um bicho morto ainda morde um cristão

Ele mordeu o meu dedo e eu mesmo fui o culpado
Nunca mais eu vou brincar com esse bicho marvado
O marvado do modista reparou e tirou um baelado
(Chamarrita)

“...na Agrossolar aconteceu um caso que mataram um jacaré e João Vitor mestre de viola do São Paulo Bagre foi brincar com o dente do jacaré, tava lá cobiçando para fazer um colar e mexendo no dente assim do jacaré, foi quando o jacaré mordeu o dedo do João Vitor, ai tiveram que abrir a boca do jacaré com uma foice pra tirar o dedo dele fora...”
Diz que o forró ontem foi até as uma...

Homenagem...

Homenagem a meu querido irmão Pê pelo Dia do Biológo...

O Biológo

Você sabel qual é a Espécie que tem como hábito cuidar de todas as outras?

Classificação
Ordem: Primates
Família: Hominidae
Espécie: Homo Sapiens
Profissão: Biológo

Características
Habitat Natural: Terra
Local de Trabalho: onde há vida
Hábitos: cuidar do meio ambiente e da saúde, desenvolver a biotecnologia e praticar a educação.
Ferramentas: dedicação, pesquisa e trabalho

Foto: Rodolfo (rodoviária de Miracatu)



quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Olha o Dandão ...

João Firmino Dias nasceu em Cananéia, em 1941, filho de Hermínio Dias dos Reis e Emília Cunha das Neves. É pescador aposentado. A rabeca foi o primeiro instrumento que aprendeu, aos doze anos. Hoje toca em uma rabeca feita por ele mesmo. Seu João Firmino também toca cavaquinho, viola e violão. É artesão e também professor de rabeca do projeto Resgatando o Fandango Caiçara, rabequeiro do grupo de fandango Caiçaras de Cananéia e do Grupo de Batido São Gonçalo.

Foi um homem chamado Ângelo Alves. Ele pescava com meu pai e tocava rabeca e eu fui guardando aquilo na cabeça. Mas demorei para aprender, não é um instrumento fácil não. Quando eu fui ter gosto mesmo em tocar, eu tava com uns vinte anos. Demora. Ele tocava bem rabeca, mas ele mesmo falava que ele me ensinou a tocar rabeca e, depois de um tempo, eu já ensinava pra ele. Ele cansava de falar para nós. E ele o melhor tocador de rabeca lá de Taquari. (João Firmino)

Registro: Projeto Resgatando o Fandango Caiçara

Audiência Pública "A luta pelos Direitos do povo de Cananéia"


terça-feira, 28 de agosto de 2007

Coletivo Jovem Caiçara Lança Livro...



A história de Cananéia é recheada por saberes, fazeres, lendas, causos, crenças e costumes presentes na cultura caiçara local – SP
O livro “Saberes Caiçaras: a cultura caiçara na história de Cananéia” é mais que um produto literário. Além do resgate de uma cultura historicamente construída em contato direto com o ambiente natural, a elaboração do material incentivou a apropriação e a instrumentalização, por jovens, de um meio de produção de conhecimento.
Contribuir para a valorização da cultura caiçara no município de Cananéia através da pesquisa, registro e disseminação do modo de vida caiçara, possibilitando que a comunidade perceba seu pertencimento e co-responsabilidade na manutenção do saber tradicional e da cultura local. Este foi o desafio empreendido pelo Coletivo Jovem Caiçara de Cananéia na produção do livro “Saberes Caiçaras: a cultura caiçara na história de Cananéia”, que acaba de ser editado.
O livro foi produzido por 15 jovens com idades entre 14 e 29 anos e durante seis meses eles entrevistaram antigos moradores da cidade, considerada o primeiro povoado do Brasil.

“Enquanto estávamos marcados pelo entusiasmo de ir à busca do conhecimento de nossas raízes, nem imaginávamos o que veríamos pela frente – histórias marcantes e uma lição de vida passada pelos mais velhos...”William Cunha Gonçalves – 16 anos

O livro perpassa pela formação do Centro Histórico de Cananéia e suas peculiaridades, destacando os casarios de pedra e cal de ostras em estilo colonial, assim como a Igreja Matriz de São João Batista, tombada como patrimônio histórico pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT). Além da história de bairros urbanos como o Morro São João, Carijo e Rocio, que têm seus detalhes descortinados pelas histórias e causos dos moradores. Promoveu o diálogo entre gerações antigas, com suas raízes ligadas a terra, e gerações mais novas, que trazem a vontade, a criatividade e a capacidade de fazer diferente.
As comunidades do Marujá, Foles e Cambriú, na Ilha do Cardoso, também são abordados no livro, bem como as localidades continentais do Varadouro, Ariri, Santa Maria, Mandira e Itapitangui, que foram descritas pelos jovens que embarcaram no audacioso projeto de contar através da história de vida desse povo como era seu modo de vida antigamente; simples, humilde e permeado de tradições e crenças.

“(...) nasci aqui, aqui me casei, tô vivendo, eu acho que vai ser final de vida aqui, porque (...) pra mim saí, pra mim deixá minhas plantação aqui, tudo o que eu tenho, tudo o que eu fiz eu acho que não encontro lugar melhor de vive, pra mim sobrevive, do que o Varadouro”Luiz Camilo Mateus – Morador do Bairro Varadouro – 55 anos

O livro “Saberes Caiçaras: a cultura caiçara na história de Cananéia” criou um senso de identificação com a cultural tradicional nesse pequeno grupo de 15 jovens. Esse importante trabalho é uma das iniciativas que estão tentando mudar o perfil do jovem refém da cultura de massa.





















Serviço:
Livro “Saberes Caiçaras: a cultura caiçara na história de Cananéia”
De Cleber Rocha Chiquinho
Quanto: 20 reais (sem frete)
Onde adquirir: INSTITUTO DE PESQUISAS CANANÉIA - IPeC
Coordenação de Educação e CulturaRua Francisco Chaves, 263 - Centro - Cananéia - SP
Fone./Fax: (13) 3851-3959
E-mail:
coordenacao@ipecpesquisas.org.br
Website: http://www.ipecpesquisas.org.br/












Veja Também em:
http://revistaraiz.uol.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=680&Itemid=184

Fonte: Revista RAIZ

Domingueira de Fandango - 02/09/2007

Não esqueçam... Todo 1º domingo do mês tem festa!!!


Grupo de Fandango Batido São Gonçalo


quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Forrozín...


Forró do fim-de-semana...
Sábado tem aquele forró de rabeca que todo mundo gosta!
Trio Só-Nós-Três voltando a tocar na região do Cambuci! Boa música, cerveja gelada, cachaça mineira... Quer mais o quê? Vale a pena!!

Veja também: http://papasmiscleo.blogspot.com/
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DOMINGO 26/08 - FORRÓ DE RABECA com FLOR DE MUÇAMBÊ
Abertura da casa: 19h / início da apresentação: 20h
O autêntico forró pé-de-serra de acordeom e rabeca, com baiões, xotes, xaxados e arrasta-pé dos consagrados Luiz Gonzaga, João do Vale e Jackson do Pandeiro e de autores como Jacinto Silva e Ary Monteiro animam a nossa festa!
Filpo Ribeiro, Rabeca, Violão e Voz
Rone Gomes, Triângulo e Voz
Guluga Zabumba e Voz
A primeira dose de cachaça mineira é gratis.
Couvert artístico R$ 8,00

ESPAÇO MISCELÂNEA CULTURAL
Rua Alvaro Anes, 91 - Pinheiros (rua em frente a Fnac, travessa da av. Pedroso de Moraes)
Inf. 3815-9808E-mail miscelaneacultural@terra.com.br




terça-feira, 21 de agosto de 2007

Fandango Caiçara ...

O fandango tem uma história longa e controversa. Para alguns pesquisadores teria origem Árabe. Para outros, suas origens viriam da Pení­nsula Ibérica, quando Espanha e Portugal ainda não eram reinos de fronteiras definidas. Existe ainda uma vertente que classifica a origem do fandango na América Latina, de onde teria partido para a Espanha no iní­cio do século XVIII.
Uma de suas definições mais antigas e de uso generalizado é a de fandango como um baile ruidoso. Encontramos referências a baile e conjunto de danças chamadas por esse nome, ao longo de Portugal, Espanha e França. Em Portugal, há formas de dança e funções assim nomeadas no Arquipélago dos Açores, na região entre o Ribatejo e a Estremadura e, mais ao norte, na fronteira com a Espanha, onde congrega-se as principais danças dos Paí­ses Bascos. Na região de Andaluzia, tanto dança como gênero especí­fico, possuindo fortes ví­nculos com o universo do flamenco. Nas Américas, o termo é empregado desde o período colonial no México e na Colômbia, designando uma dança ou um conjunto de danças.
No Brasil, teve suas origens e influências ibéricas miscigenadas com outras matrizes culturais, assumindo regionalmente, com o mesmo nome de fandango, aspectos e caracterí­sticas completamente diferentes. Como resume Camara Cascudo, o termo fandango designa, em terras brasileiras, o auto marí­timo do ciclo natalino, encontrado em alguns estados nordestinos, e o baile sulista, encontrado no Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. No interior de São Paulo, na região de Sorocaba, há também uma variante de dança sapateada, herdada dos tropeiros, assemelhada à catira ou catereira.
Fandango Caiçara
O fandango
encontrado nos litorais paulista e paranaense, independente de suas origens, não seria apenas fruto de uma herança musical chegada ao sul do Brasil pelos portugueses. Essa teria se miscigenado com a música que aqui havia, também de violas e rabecas, nas vilas e caminhos desde os tempos da capitania de São Vicente. Sua musicalidade transitou por terra e mar, pelos canais e ilhas que interligam o litoral paranaense ao de Cananéia e Iguape, em São Paulo, na região conhecida como Lagamar , estendendo-se até o litoral norte de São Paulo.
O fandango aqui apresentado está compreendido então como uma manifestações cultural popular brasileira, fortemente associada ao modo de vida caiçara , onde dança e música são indissociaveis de um contexto cultural mais amplo. Sua prática sempre esteve vinculada a organização de trabalhos coletivos - mutirões, puxirões ou pixiruns - nos roçados, nas colheitas, nas puxadas de rede ou na construção de benfeitorias, onde o organizador oferecia como pagamento aos ajudantes voluntários, um fandango, espécie de baile com comida farta. Para além dos mutirões, o fandango era a principal diversão e momento de socialização dessas comunidades, estando presente em diversas festas religiosas, batizados, casamentos e, especialmente, no carnaval, onde comemorava-se os quatro dias ao som dos instrumentos do fandango.
Atualmente são cada vez mais rara a realização de mutirões, embora estes ainda sejam organizados em localidades como Rio Verde, Utinga e Taquari . Com o avanço da especulação imobiliária e a transformação de grandes áreas da região em unidades de conservação, inúmeras comunidades tradicionais foram obrigadas a migrar para outras regiões, desarticulando importantes núcleos organizadores de fandangos.
Os fandangueiros encontraram, no entanto, outras formas de vivenciar o fandango, através da organização de clubes de baile, de festas comunitárias, formação de grupos artí­sticos ou em recriações por grupos mirins. Nos dias atuais, é crescente a colaboração das comunidades com a realização de trabalhos de pesquisa e afirmação cultural das práticas caiçaras locais, através da formação de associação de fandangueiros e outras formas de organização.
Música, dança e instrumentos
O fandango encontrado na região possui uma estrutura bastante complexa, envolvendo diversas formas de execução de instrumentos musicais, melodias, versos e coreografias.
A formação instrumental básica do fandango normalmente são composta por dois tocadores de viola, que cantam as melodias em intervalos de terça, um tocador de rabeca, chamado de rabequista ou rabequeiro, e um tocador de adufo ou adufe. O violão é usado em vários grupos de Cananéia e Iguape, assim como na Barra do Ararapira (Ilha do Superagui - Guaraqueçaba/PR). O cavaquinho também são bastante comum no estado de São Paulo e na Barra do Ararapira. Já o bandolim é encontrado apenas no grupo Violas de Ouro de São Paulo Bagre (Cananéia/SP), utilizando, no entanto, uma afinação completamente diferente da usual.Também são encontrados outros instrumentos de percussão como o pandeiro, surdos, tantas, entre outros. O machete, instrumento de cordas bastante utilizado no passado para a iniciação musical dos fandangueiros por ser mais simples e menor que a viola são bastante raro atualmente.
Cada forma musical, definida pelos mestres violeiros, chamada de marca ou moda, dependendo da região, e possui toques e danças especí­ficas, que se dividem, basicamente, em duas categorias: os valsados ou bailados - dançados em pares por homens e mulheres, com ou sem coreografias especí­ficas - e os batidos ou rufados. Nos batidos, os homens utilizam tamancos feitos de madeira resistente, como canela ou laranjeira, intercalando palmas e tamanqueando no assoalho de madeira, de acordo com a marca ou moda executada. As mulheres acompanham os dançadores em coreografias circulares, onde os pares vão traçando figuras, sendo a mais comum a de um oito, no sentido anti-horário. A maior parte dos grupos, atualmente, possui um mestre marcador, ou mestre-de-sala, responsável por guiar os demais dançadores e evitar que se cometa balaio, como eram chamados pelos antigos os erros nas danças.
A grande maioria dos instrumentos encontrados no fandango são de fabricação artesanal, tendo a caixeta ou caxeta (Tabebuia cassinoides, D.C.) como madeira mais utilizada, e trazendo fama a alguns dos construtores de instrumentos ou fabriqueiros encontrados ao longo do caminho.
A viola de fandango, também chamadas em Iguape de viola branca, guarda algumas semelhanças com a viola nordestina, mas diferencia-se especialmente pelo variado número de cordas e pela presença da turina, cantadeira ou piriquita, corda mais curta que vai somente até o meio do braço da viola e, como o próprio nome diz, dá o tom da voz do violeiro. Em sua grande maioria, as violas possuem dez casas como as violas caipiras de meia-regra, mas os fandangueiros não as chamam de casas e, sim, de pontos, que são feitos com arame. As cravelhas são feitas de madeira dura e encaixadas no braço da viola através de furos feitos com ferro quente. Morretes é a única localidade no Paraná em que a viola mantém as dez cordas, sendo nove finas e uma um pouco mais grossa no quinto par, mas não possui a turina.
As violas de fandango são feitas com madeiras da região, podendo ser de forma (de aro) ou cavoucada (de cocho, escavada). No primeiro caso, o construtor tira filetes de madeira e põe na forma por alguns dias para que ela seja moldada e vai aos poucos montando o instrumento, peça a peça. No segundo, o construtor derruba uma árvore de tamanho suficiente para se fazer uma viola e, depois, vai esculpindo corpo e braço em uma peça única, colocando o tampo ou o fundo ao final. Além da caixeta, outras madeiras mais resistentes, como o cedro e a canela, podem ser utilizadas especialmente para confeccionar as cravelhas, sobre braços, cavaletes e os detalhes do acabamento em machetaria.
Os fandangueiros não possuem uma altura padrão para afinação das violas, que podem ser três: pelas três, pelo meio e intaivada (nome que, provavelmente, deriva de oitavada). A afinação em Morretes é denominada de pelas três e esta são foi encontrada novamente na Barra de Ararapira, tocada pelo violeiro Fausto Pires. A afinação pelas três é a única no fandango em que, a maneira da viola caipira, as cordas soltas formam um dos acordes da música. O quinto e o quarto pares de cordas são sempre tocados soltos. O outro acorde é feito com uma meia pestana, onde o dedo um prende na quinta casa o primeiro, segundo e terceiro pares de cordas.
A afinação pelo meio é usada somente na Ilha dos Valadares, em Paranaguá,, enquanto a intaivada é tocada em Paranaguá, Guaraqueçaba, Cananéia e Iguape. Os intervalos para afinação entre as cordas, nas afinações pelo meio e intaivada, são semelhantes aos intervalos do violão, porém em oitavas diferentes. A afinação pelas três é semelhante a afinação guitarra da viola caipira. Usa-se na quase totalidade das modas a tônica (T) e a dominante (D) para o acompanhamento. Os violeiros usam apenas os quinto, sexto e sétimo pontos da viola para acompanhar as marcas ou modas, salvo raros momentos onde registramos o violeiro ponteando a viola.
A rabeca também pode ser feita na forma ou cavoucada, utilizando-se vários tipos de madeira diferentes. O instrumento possui três cordas em quase toda a região, Ã exceção de Morretes e Iguape, onde é encontrada com quatro cordas . A afinação mais usada, da corda mais grossa para a mais fina, é de uma quarta justa. A rabeca sempre dobra a primeira voz e, nos momentos em que a moda ou marca não estão sendo cantada, faz uma linha melódica própria, tendo um toque - ou ponteado - especí­fico para cada uma. Segundo os fandangueiros, a rabeca enfeita o fandango e, por não ter pontos como a viola, é mais difícil de ser tocada. O dandão e a chamarrita, modas valsadas, possuem vários temas diferentes para rabeca, e podem ser tocados na mesma moda conforme a vontade do rabequista. Em São Paulo os toques de rabeca são diferentes dos toques do Paraná.
No acompanhamento rí­tmico temos o adufo, espécie de ancestral artesanal do pandeiro, onde o couro é deixado mais frouxo para obtenção de um som mais grave. O adufo era, no passado, confeccionado com couro de cachorro-do-mangue (mangueiro), veado ou cutia. Atualmente, com as proibições da caça desses animais, é mais comum o uso do couro bovino ou bode, embora o adufo venha sendo cada vez mais substituí­do pelo pandeiro.
Nos estudos dedicados ao fandango encontramos registros que dão conta de até duzentas marcas ou modas registradas. Embora este número nos pareça um pouco exagerado, de fato, impressiona a quantidade de toques e coreografias.
No caso de São Paulo, essa prática é atualmente pouco comum, embora antigos fandangueiros ainda saibam dança-lo .
Dentre os valsados mais tocados, temos as chamarritas e os dandãos, como são chamados no Paraná e em Cananéia, e os bailados e passadinhos , em Iguape.
A chamarrita, também chamada de chamarrita de louvação, em muitos lugares, era a primeira marca que dava iní­cio ao fandango, onde se pedia licença para a brincadeira e era saudado o dono da festa. Vinha antes mesmo do anu, primeiro batido dançado. Atualmente, as chamarritas não possuem mais essa função, sendo apenas uma forma de tocar e dançar o fandango valsado. No Paraná, a grande maioria não possui refrão. O violeiro canta os versos que ele já conhece de cor, adaptados e diferentes melodias de chamarritas por ele conhecidas. Geralmente os dois violeiros usam a mesma batida e a rabeca acompanha em uníssono os cantadores, possuindo alguns toques solo para os entremeios das estrofes. Em São Paulo, a maioria das chamarritas registradas possui refrão. Os toques tradicionais de rabeca são diferentes dos toques paranaenses e o violeiro não precisa cantar todos os versos do refrão depois da despedida, podendo cantar apenas o primeiro e o último. O dandão, ao contrário da chamarrita, apresenta refrão na grande maioria dos registros realizados. Podem começar tanto pelo refrão como por qualquer uma das quadras escolhidas pelo fandangueiro. Depois da despedida, o violeiro tem que cantar todo o refrão. No dandão, como na chamarrita, a rabeca acompanha em uní­ssono o canto e possui outros toques para o entremeio instrumental.
A maior parte das músicas cantadas no fandango não possuem autor conhecido, sendo consideradas muito antigas pelos tocadores. Destacamos, no entanto, a presença dos modistas ou tiradores de moda da cidade de Cananéia, como Ângelo Ramos, Armando Teixeira, Paulo de Jesus Pereira, do grupo Violas de Ouro de São Paulo Bagre, e do Jovem Valdemir Antonio Cordeiro, o “Vadico”, do grupo Jovens Fandangueiros de Itacuruça (Ilha do Cardoso - Cananéia).
Fonte: Museo Vivo do Fandango

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

domingo, 19 de agosto de 2007

Apôs Olhe...Olhe o que pensa um cientista e um caiçara sobre esse bichinho aí...


Biguá
(Phalacrocorax brasilianus)
Família Phalacrocoracidae

Cientista:
Caracterização
Mede 75 cm, seu peso é de 1,3 kg (macho). Plumagem escura-preta, saco gular amarelo; na época da reprodução com penas brancas beirando a garganta nua e com um tufo branco atrás da região auricular. Imaturos apresentam cor de fuligem.
Caiçara:
Caracterização
Pequeno e com a carne dura...leva três lua pra ficá pronto...

Cientista
Habitat
Vivem em lagos, grandes rios e estuários, não se afastam da costa para se aventurarem ao mar.
Caiçara
Habitat
Gosta de um cerquinho essezinho viu...

Cientista
Hábitos
São ótimos mergulhadores, realizando grandes mergulhos, reúnem-se para pescarias coletivas e estratégicas; todos nadam lado a lado no mesmo sentido, bloqueando um canal ou uma enseada fluvial. Descansam pousando na beira da água, sobre pedras, árvores, estacas. Esticam as asas como os urubus.
Caiçara
Hábitos
Acorda de manhã e dorme de noite...

Cientista
Alimentação
São piscívoros, apanham freqüentemente presas sem valor comercial como, por exemplo, peixes providos de acúleos; o suco gástrico do biguá é capaz de desagregar espinhas.
Caiçara
Alimentação
É peixe né...

Cientista
Manifestações sonoras
Voz o seu grito é "biguá", "oák". O coro de muitos indivíduos soa ao longo como o ruído de um motor.
Caiçara
Manifestações sonoras
Biguá...biguá...

Cientista
Reprodução
Nidifica sobre árvores em matas alagadas, matas ciliares, às vezes entre colônias de garças. Ovos pequenos cobertos por uma crosta calcária branco-azulada. Incubação em torno de 24 dias.
Caiçara
Reprodução
Com a fêmea...